Quando a Ford começou a produzir picapes, lá em 1957, a maioria delas tinha um apelo mais rural, focada totalmente no trabalho. Pouco mais de duas décadas depois, com o lançamento da F-1000, em 1979, essa ideia mudou e a montadora entendeu que era o momento de trazer as caminhonetes para o meio urbano.
Logo de cara, pra aguentar os trancos da cidade, com as paradas constantes do trânsito e saídas em alta rotação, a Ford focou no torque e o motor passou a ser um MWM, a diesel, com aproximadamente 86 cavalos. Além de forte, a bruta também era rápida, podendo atingir até 125 km/h de velocidade final, números expressivos para uma picape deste tamanho no início dos anos 80.
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Entre os anos 80 e 90, a F-1000 já era um sucesso no país, então a Ford decidiu lançar uma versão equipada com motor 3.6 movido a álcool/etanol, com incríveis 115 cavalos de potência, ganhando a letra ‘A’ no final do nome (F-1000A) para identificar o modelo.
Na década de 90, a Milona passou por consecutivas mudanças, desde acessórios até novas opções de motorização e carroceria. Em 1991, por exemplo, a picape já era equipada com vidro elétrico, retrovisor elétrico e travas, além das rodas em liga leve de 16 polegadas. Pouco tempo depois, em 1994, chegaram as versões 4×4 e cabine estendida e logo em 95, a F-1000 estava equipada com motor com injeção eletrônica de 148 cv.
A última alteração na camionete antes da aposentadoria foi em 1996, ganhando linhas mais suaves e grade dianteira maior, por exemplo. Então, depois de 19 anos no mercado, em 1998, a Ford decide encerrar a produção da F-1000 dando lugar a F-250.