Fórmula 1: saiba quando começam as transmissões do GP dos EUA Fórmula 1
A temporada de 2022 da Fórmula 1 já tem um campeão, Max Verstappen, que garantiu o título no último GP do Japão, corrida que contou com a punição de Charles Leclerc, tirando-o do pódio e de qualquer chance matemática de ainda sonhar pelo campeonato mundial de pilotos .
Enquanto a chuva em Suzuka proporcionava uma emoção a mais na competição, Verstappen garantiu desde o começo a sua posição privilegiada.
A FIA atrasou ao garantir a punição de Charles Leclerc, e Max Verstappen foi pego de surpresa ao saber do título. A reação de Max, agora bicampeão, circulou pela internet rapidamente.
Vamos agora para os Estados Unidos!
Venha saber mais detalhes deste circuito e do que esperar para a próxima etapa de Fórmula 1.
Sobre o Circuito das Américas
Características Oficiais do Circuito das Américas / EUA
Primeiro Grande Prêmio em Austin | 2012 |
Número de Voltas | 56 |
Comprimento do Circuito | 5,513 km |
Distância da Corrida | 308.405 km |
Melhor Volta em Treinos | 1min 32s 029 Valtteri Bottas (2019) |
Quando a pista foi construída?
O Circuito das Américas (Circuit of the Americas – COTA) foi idealizado em 2010 para receber o GP dos EUA depois da prova de Indianápolis abandonar o calendário em 2007.
Em 2012 a construção foi finalizada a tempo de entrar no calendário no final do ano, em novembro, acolhendo a penúltima corrida do ano.
Na ocasião, já se garantia a permanência do COTA por mais dez anos no calendário.
Quando foi seu primeiro Grande Prêmio?
O primeiro GP dos EUA tem pouquíssimos registros, pois aconteceu em 1908, uma era que a F1 era bem diferente do que conhecemos hoje.
Porém, desde aquela época a categoria nunca abandonou totalmente os Estados Unidos, variando de circuitos por mais de dez vezes até hoje, entre hiatos e polêmicas.
Na primeira corrida da história na cidade de Savannah, o campeão foi Louis Wagner pela Fiat, enquanto o primeiro vencedor em Austin foi Lewis Hamilton em 2012 pela McLaren-Mercedes.
Como é o circuito?
Sem dúvidas, o maior chamariz do Circuito das Américas é a primeira curva.
Ao apagar das luzes em um terreno quase plano, os carros sobem uma verdadeira ladeira de quase 30 metros que se torna uma curva extremamente aguda para a esquerda, proporcionando sempre combates bem incisivos logo nos primeiros segundos de prova.
Por ser um circuito construído muito recentemente, os engenheiros quiseram aproveitar o melhor dos circuitos já consagrados da F1, como a sequência de curvas em S de Suzuka que aparecem também em Austin.
No geral, é uma pista que exige bastante precisão dos pilotos, com retas que irão sobrecarregar a aerodinâmica dos carros. Poderemos ver, por exemplo, o efeito do porpoising (ou efeito golfinho) aparecendo novamente nas pistas.
O fiasco americano
Falando em corrida de F1 nos EUA, precisamos relembrar o que houve em 2005 em Indianápolis.
Em uma pista com parte do traçado feito no circuito oval, que havia sido asfaltado e recapeado recentemente para as provas de Nascar, deixando sulcos bem pronunciados e abrasivos em determinado trecho do circuito oval.
Na época existiam duas fornecedoras de pneus para a F1, Michelin e Bridgestone.
Depois de algumas voltas, dois pilotos tiveram perda de pressão no pneu traseiro esquerdo, no mesmo trecho, com quantidades de voltas similares.
Ficou claro que existia uma falha de segurança com os pneus em si.
Ambos os pneus eram da Michelin, que prontamente recorreu à FIA, dizendo que não garantiria a segurança dos pneus com a pista nessas condições.
A FIA, por sua vez, nada fez e levou o GP à frente.
Em uma tentativa de forçar o cancelamento do GP, as equipes que usavam pneus Michelin combinaram de não correr, maioria do grid, se esperava a comoção por parte da FIA e o cancelamento da prova antes que se começasse.
A qualificação ocorreu normalmente, contudo, ao começar a prova no domingo, a maior parte dos carros fez a volta de apresentação e abandonou a prova nos pits antes da largada, obrigando que apenas seis carros começassem a prova.
E assim foi, nada de cancelamento, paralisação ou o que pudesse ter suspenso a prova, foi uma corrida com seis carros em pista.
Os fãs americanos ficaram revoltados com o fiasco, obrigando que o ponto alto da monótona corrida fosse a disputa doméstica entre Barrichello e Schumacher.
O episódio ficou marcado por dar início ao desaparecimento da disputa entre fornecedores de pneus, sendo que a partir de 2008 a FIA obrigaria a categoria a ter somente uma fornecedora de pneus, o que vemos até hoje com a Pirelli.
Fórmula 1: confira os horários do GP dos EUA
Sexta-feira – 21/10/2022:
16h – Treino Livre 1 (BandSports)
19h – Treino Livre 2 (BandSports)
Sábado – 22/10/2022:
16h – Treino Livre 3 (BandSports)
19h – Classificação (Band/BandSports)
Domingo – 23/10/2022:
16h – Corrida (Band)
Acompanhe a classificação atual dos pilotos
Atualizado em 25/10/2022
1) Max Verstappen, 391
2) Charles Leclerc, 267
3) Sergio Pérez, 265
4) George Russell, 218
5) Carlos Sainz Jr., 202
6) Lewis Hamilton, 198
7) Lando Norris, 109
8) Esteban Ocon, 78
9) Fernando Alonso, 71
10) Valtteri Bottas, 46
11) Sebastian Vettel, 36
12) Daniel Ricciardo, 29
13) Kevin Magnussen, 24
14) Pierre Gasly, 23
15) Lance Stroll, 13
16) Mick Schumacher, 12
17) Yuki Tsunoda, 12
18) Zhou Guanyu, 6
19) Alexander Albon, 4
20) Nicholas Latifi, 2
21) Nyck de Vries, 2
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