Corvette: a incrível história desse esportivo

Mesmo com tantas atualizações, o Chevrolet Corvette é um carro que mantém muita tradicionalidade. Ou seja, continua apresentando motor com alta performance, como também visual esporte, característico de suas várias gerações.

Em sequência, a tão aguardada oitava geração, apresentou modificações expressivas, como a migração para o motor central traseiro.

Com isso, os bancos dianteiros precisaram ser movidos cerca de 40 cm à frente, o que trouxe mudanças para sua tradição de capô longo, além de esportiva silhueta.

O Corvette, hoje, é considerado o carro que está há mais tempo em produção, tendo início em 1953. Mesmo vencendo vários obstáculos e com uma variedade de competidores, iniciou a sua oitava geração.

Por isso, contaremos a seguir, a história do primeiro carro esportivo, exclusivamente americano – sendo, também, o primeiro carro esporte desenvolvido por uma fabricante dos Estados Unidos.

Boa leitura!

Corvette: o início de um projeto

O projeto do Chevrolet Corvette teve início nos anos 50, quando os gestores da Chevrolet e da Ford se depararam com a busca dos americanos pelos esportivos da Europa.

Não tendo nenhum carro para oferecer concorrência, iniciou-se então, uma corrida para compor essa ausência no mercado automotivo americano.

Foi então, que em janeiro de 1953, no famoso Hotel Waldorf Astoria foi apresentado o EX-122.

Inicialmente, foi apenas um projeto desenvolvido por uma equipe de engenheiros da Chevrolet, mas que, por sinal, foi muito bem recebido pelos executivos.

Depois de alguns meses, começou a produção de um carro esportivo com carroceria de fibra, tendo apenas dois lugares. De tal forma que, foi dada a largada para a produção do Chevrolet Corvette.

Surgimento do famoso “rabo de peixe”

Entre os anos de 1953 e 1955, foi mantida a carroceria do projeto inicial. Esse, por sua vez, apresentou faróis redondos, protegidos por uma estrutura de metal.

Além disso, a sua traseira apresentava uma estrutura parecida com “rabos de peixe”.

O motor inicialmente era um 6-cilindros, que foi posteriormente substituído por um V8 mais compacto. No ano de 1956, foi um período onde ocorreram significativas mudanças em sua estrutura.

Com isso, os faróis se tornaram mais planos, erguendo a carroceria, além da pintura com duas tonalidades.

Foram disponibilizados os modelos cupê e também o conversível. Dessa maneira, o Corvette começou a ganhar fama e notoriedade e passou a ser considerado um carro esportivo de alta qualidade.

A grande mudança, no entanto, em sua estrutura, aconteceu no ano de 1962.

A traseira, conhecida como “rabo de pato”, foi uma delas. Além da chegada, no ano seguinte, dos modelos Sting Ray, com um motor V8, de 327 polegadas, que fornecia cerca de 300 cv.

O Sting Ray tinha detalhes cromados e uma pintura metálica, pontos que trouxeram destaques para esse modelo. O ano de 1965 veio com inovações, como o freio a disco instalado nas quatro rodas, nas versões de 425 cv.

O Corvette não teve grandes modificações até os anos de 1971 e 1972, quando houve as últimas edições com janela removível na traseira.

No ano seguinte, o Corvette teve, pela primeira vez, que se adaptar aos regulamentos de segurança do setor automotivo, imposto pelo governo americano.

Por conta do novo regulamento de segurança, o Corvette teve que se adaptar, trazendo em 1974, o cinto de segurança, como medida para resguardar a integridade do condutor e dos passageiros.

Além disso, foi o último ano do potente motor de 454 polegadas.

A triste despedida do Corvette conversível ocorreu em 1975. Isso aconteceu porque as medidas de segurança dos Estados Unidos estavam cada vez mais rigorosas. Sendo assim, a marca decidiu se antecipar, preferindo um veículo mais seguro.

Em comemoração aos 25 anos do Corvette, a Chevrolet desenvolveu uma versão especial com um emblema símbolo da festividade, mas foram pouquíssimas unidades.

Os anos 80 trouxeram diversas novidades para o Corvette, que por sua vez, veio rebaixado e contendo um spoiler. Modificações que tornaram o carro ainda mais esportivo e detendo um olhar mais agressivo.

Além dos grandes destaques na década de 80. Podemos destacar a opção de uma transmissão automática contendo overdrive.

Já em 1983, a marca produz apenas 43 veículos de quarta geração, ano em que nenhum veículo foi vendido.

Corvette CERV III, um carro dos anos 90

Apenas na década de 1990 o Corvette CERV III foi comercializado, com incríveis 650 cv e um motor V8, de 5.7 litros.

Mas a versão que trouxe novamente notoriedade para a marca, foi o lançamento do Corvette Speedster Twin Turbo, que custava cerca de US$107.000,00.

Logo em seguida, a Chevrolet buscando atualizar seu carro e na corrida pela modernização do esportivo, lançou em 1997, a 5 geração do Corvette que veio acompanhado de um motor novo V8, com 345 cv.

O marco das décadas de 2000

Trazendo para a atualidade, 2005 foi marcado pela chegada da sexta geração do Corvette C6. Os engenheiros pegaram as qualidades do C5 e decidiram modernizá-las.

Trouxeram os faróis expostos, características que não eram vistas, desde os anos 60 – além de emagrecer a traseira que foi motivo de queixa no modelo anterior.

A sétima geração do Corvette, iniciou em 2014 até 2018, com um consumo médio de 12,3 km/l, além de 0 a 100 em incríveis 4.2 segundos, com um motor de 466 cv.

Já na oitava geração, o supercarro Corvette ZR1 demonstrou alto desempenho, por meio de sua potência. Com ampla tecnologia em sua estrutura, esses foram os pontos que colocaram o Corvette em evidência.