Ocasionalmente, alguns carros entram para a lista de clássicos colecionáveis devido ao impacto que causaram na história da indústria. Este é o caso do Chevrolet Kadett, fabricado pela General Motors.
Ao invés de cair no esquecimento, o veículo acabou se tornando procurado pelos aficionados por carros devido à sua originalidade, que eles fazem de tudo para preservar.
A seguir, veja alguns detalhes sobre a história do Chevrolet Kadett e a sua chegada ao mercado brasileiro.
O começo da industrial automobilística no Brasil
No Brasil, a história da indústria automobilística teve início na segunda década do século XX. Entretanto, ela somente se consolidou no território nacional durante as décadas de 50 e 60, durante o governo do presidente Juscelino Kubitscheck.
Então, durante a década de 70, a qualidade dos veículos passou por um salto e alguns dos principais clássicos do mercado brasileiro surgiram durante esta época.
Você pode conferir mais sobre os clássicos dos anos 70 clicando neste link: Anos 70: Conheça os 10 carros mais vendidos
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Quando se fala sobre a presença da General Motors no Brasil, é possível destacar que ela começou ainda no ano de 1925. Entretanto, é válido pontuar que até a década de 80 somente três modelos da fabricante haviam sido produzidos em território nacional: o Monza, o Chevette e o Opala.
Ao final desta década, a GM lançou no mercado o Kadett, um carro que chegou repleto de inovações para a indústria da época e teve um destino bem diferente dos demais veículos da montadora, visto que o seu design se afastava o portfólio antigo da empresa para marcar a sua entrada em um período mais moderno.
A história do Chevrolet Kadett
Embora o lançamento do Kadett somente tenha acontecido no Brasil em 1989, a verdade é que o veículo em questão já estava inserido no mercado europeu há quase 50 anos.
Nesse contexto, ele fazia parte da marca Opel, uma subsidiária da GM.
Somente quando o carro chegou à sua quinta geração ele fez a sua entrada no mercado nacional. Isso aconteceu depois de muitos anos de pesquisa e de um investimento substancial para a época, cerca de 220 milhões de dólares.
O motivo para que tenha sido necessário gastar tanto para trazer o Chevrolet Kadett ao Brasil está ligado às adaptações que foram feitas no carro.
Na sua primeira aparição no país, o veículo em questão contou com duas portas e apareceu em versão hatchback. Ainda nesse ano, ele também foi lançado em versão station wagon.
Não demorou muito para que o Kadett se tornasse o sonho de consumo dos brasileiros. Durante os anos 90, o veículo era um dos mais desejados devido às suas inovações.
O que o Chevrolet Kadett trouxe de novo para o mercado?
É possível afirmar que o Kadett foi o primeiro carro da série a usar vidros colados, bem como a ter os para-choques da mesma cor que a carroceira.
Além disso, o carro contava com suspensão traseira regulável e a ar. Outra vantagem que chamou bastante a atenção no período foi a presença do computador de bordo.
Diante de tantas novidades, durante os anos de 1989 a 1998, período no qual o carro continuou sendo produzido, ao todo, o Kadett vendeu aproximadamente 451 mil unidades. Ele foi sucedido no mercado pelo Astra.
Os detalhes que tornaram o Chevrolet Kadett um carro popular
Embora as inovações do Kadett fossem visíveis, sem dúvidas, os seus detalhes contribuíram para que muitas pessoas se encantassem pelo carro.
Afinal, ele era menor e mais leve do que o Monza, um dos poucos modelos da GM produzidos no Brasil neste contexto.
Além disso, o carro possuía a plataforma T e um motor de transmissão em transversal, o que o tornava um item de desejo dos brasileiros.
Para aumentar ainda mais essa ligação com o carro, é possível citar a sua arquitetura, que era semelhante a dos clássicos da montadora, mas possuía alguns traços modernizados.
Vale citar que o hatch possuía um ótimo espaço interno, assim como um porta-malas condizente com a sua proposta e cuja capacidade era de 390 litros.
Sobre o design, vale destacar que os faróis chamavam bastante a atenção dos consumidores, visto que eram separados de cor laranja.
Além disso, o carro contava com lanternas verticais coloridas na traseira.
Versões e séries especiais
É possível afirmar que o Kadett chegou a ser vendido em três versões diferentes no Brasil:
- SL: uma versão mais simples, tanto em acabamento quanto em visual, e com menos frisos metálicos que as demais. Além disso, não possuía limpador de vidros traseiros ou contra-giros e relógios digitais.
- SL/E: contava com um visual um pouco mais requintado. Os frisos voltavam a se fazer presentes na área exterior e ele o modelo contava com alguns recursos que se faziam ausentes na SL, como os limpadores traseiros;
- GSI: o modelo em questão era esportivo e o mais caro da linha, possuía também a versão conversível.
O Kadett na década de 1990
Depois de todo o sucesso do Kadett em 1989, um ano depois o veículo ganhou uma nova versão, o Kadett Turim, que surgiu como uma versão especial e contava com alguns recursos do GS.
Devido ao seu sucesso, nos anos seguintes os itens de série foram aumentados. Além disso, os opcionais passaram por uma diminuição, o que aumentava o sucesso entre os consumidores.
Em 1993, recursos como injeção eletrônica e freios a disco nas rodas traseiras foram inseridos no veículo.
Além disso, para não deixar de ter um representante da linha entre os carros populares, a GM também chegou a lançar o Kadett Lite, que foi o mais barato da linha em toda a sua história.
Tratava-se de um veículo pensado como medida provisória, mas que acabou permanecendo durante algum tempo no catálogo da marca.
Conforme novas necessidades e reclamações sobre o Kadett iam surgindo, o carro passava por atualizações que solucionavam questões incômodas para o dia a dia.
As coisas seguiram desta forma até o ano de 1998, quando o Kadett deixou de ser fabricado pela GM. Posteriormente, ele se tornou um clássico da marca e uma peça de colecionador.
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