No dia 24 de abril de 1973, o Chevette foi o modelo apresentado para os brasileiros, e desde então, a sua incrível trajetória de sucesso começou a acontecer. Ele é conhecido por ser o irmão mais novo do GM Opala.
No Brasil, o Chevette também é conhecido como avô do modelo Kadett, e isso aconteceu por conta da mudança na nomenclatura que a marca usou aqui no país. Na Europa, o Chevette era vendido pela Opel, e quando foi lançado, era chamado de Kadett A.
Depois de uns anos, passaram a surgir novos modelos dessa mesma geração. Hoje vamos falar um pouco mais sobre o Chevette, que foi considerado um dos carros mais vendidos do Brasil nos anos 80. Acompanhe a seguir!
Chevette: como nasceu no mercado?
A história do Chevette começou com o John Mowrey, um engenheiro chefe. A General Motors começou a desenvolver esse modelo no ano de 1973, principalmente para servir como uma resposta à crise do petróleo que estava acontecendo naquela época.
As vendas dos carros, por conta dessa crise, diminuíram muito, e por isso, o objetivo da Chevrolet era criar um modelo de carro que tivesse uma eficiência maior e que também economizasse combustível.
Com isso, o Chevette foi criado. Ele era do Projeto 909, o que fez com que ele se tornasse parte do programa de carros T, onde os veículos que faziam parte deste programa tinham a mesma plataforma T da GM.
Com os problemas de produção, confiabilidade e outros que o Vega apresentou, que era o seu antecessor, a equipe da fábrica decidiu reformular essa plataforma internacional de maneira que o Chevette não compartilhasse mais de nenhuma parte do painel da carroceria, trabalhando com o objetivo de realçar a sua proteção contra corrosão.
Trajetória do Chevette
O Chevette foi anunciado no Brasil antes mesmo de ter o seu lançamento oficial pelo mercado inglês e americano.
Ele foi um dos modelos de carros globais que a Chevrolet desenvolveu, tendo algumas modificações da plataforma T em sua estética e também na sua mecânica, onde o principal objetivo era atender às necessidades e exigências do mercado.
Ele finalmente chegou ao mercado em 1973, onde a marca primeiro trouxe o modelo sedan, que se tornou um grande sucesso por ter uma pegada mais esportiva, além da carroceria ser menor do que o opala.
O Chevette ficou caracterizado principalmente por ter uma frente mais angulada, e o seu bocal de abastecimento do tanque de combustível ficava na coluna C, de forma que fosse escondida.
No ano de 1978, o Chevette ganhou um facelift que era inspirado nos modelos da Pontiac. A grade na parte frontal era uma grande referência dessa marca, além do capô com vincos. Com isso, o modelo passou a ter o apelido de bicudo, o que marcou uma geração.
A versão perua do Chevette chegou ao mercado no meio dos anos 80, e foi inserido antes mesmo da versão Pick Up. Essa versão da Pick Up ficou conhecida como Chevy 500, e foi lançada em 1983. Seu nome era referente à quantidade de peso que ela conseguia suportar, chegando até 500 kg.
Ainda nesse ano, uma das maiores mudanças aconteceu no visual do Chevette, fazendo com que ele ficasse mais parecido com o Monza, e tinha também linhas do modelo do Corsa europeu.
História do Chevette no Brasil
O Chevette chegou ao mercado nacional no ano de 1973 como um sedan que tinha duas portas. Ele foi apresentado em 24 de abril. No ano de 1978, um novo sedan também de 4 portas foi lançado, além da versão hatchback, com 2 portas, que chegou em novembro de 1979.
Dois anos depois, em 1981, o Chevette passou por algumas mudanças na sua estética, onde os faróis passaram a ser quadrados ao invés de serem redondos. Em 1983, o carro passou por outra mudança na estética, sendo um dos maiores marcos da sua história.
O modelo passou a ter uma dianteira nova, quebra-ventos e traseira reestilizada também, além de outros detalhes. A sua última mudança foi em 1987, onde passou a ganhar para-choques novos, grade preta, saia dianteira com furos e outros detalhes.
As lanternas da parte de trás foram desenhadas novamente, e os retrovisores tinham uma pegada mais moderna. As maçanetas pretas e o quadro de mostradores quadrados davam todo o charme no Chevette, além do relógio digital.
A versão Station Wagon do Chevette utilizou esse nome até fora do Brasil, sendo chamada de Marajó.
Com mais de 1,6 milhões de unidades fabricadas e vendidas no mercado, o Chevette se tornou um dos carros mais vendidos nos anos 80 no Brasil. A sua versão original passou a não ser mais produzida no ano de 1993, onde a sua última unidade saiu da fábrica de São José dos Campos, em novembro deste ano.
Por ser um carro totalmente popular, até os dias de hoje podemos encontrar algumas unidades rodando pelas ruas do nosso país – e muitas pessoas apaixonadas por ele.
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Versões e modelos do Chevette
Desde o começo da sua trajetória até o final da sua fabricação, o Chevette teve diversas versões que traziam à memória modelos mais esportivos, como o GP, GP II e SR. Mas, teve um modelo que não foi disponibilizado no mercado nacional, apenas no mercado europeu, que tinha a carroceria fastback, disputando com a versão do Golf GTI.
Esse modelo fastback, que foi lançado apenas no mercado internacional, contava com cerca de 105 cavalos de potência, tendo motor de 1.9 litros.
Esse era um contraste um tanto quanto cruel quando falamos sobre o desempenho comparado às versões esportivas do mercado brasileiro, que contavam com aproximadamente 65 cavalos.
Como dissemos, esse modelo teve sua fabricação encerrada em 1993, mas antes disso, pudemos contar com a última versão do Chevette.
A versão conhecida como Júnior, foi criada para ocupar o espaço da Chevrolet dentro da categoria de carros pequenos, até que o GM Corsa chegasse em 1994.
Seu motor, que antes era de 1.6 litros e tinha 71 cavalos, foi reduzido para 1.0 litros e 50 cavalos. Na prática, ele não conseguia cumprir com o que prometia, principalmente por perder alguns componentes de sua mecânica.
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