Atualmente, a variedade de carros no mercado e nas ruas é tão grande, que se você não estiver bem decidido ou o mais próximo disso na hora de comprar a “nova caranga”, vai ficar perdido. Assim também acontece com os acessórios e personalização dos veículos, é tanta coisa que muitas vezes a gente nem sabe mais se determinada peça, dispositivo ou produto interfere realmente no desempenho do carro no dia a dia ou torna-se apenas um adereço estético.
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Quando falamos do aerofólio, aquela asa instalada na traseira do carro, essa dúvida é comum: Afinal, o item tem alguma função real ou é apenas estética?
Afinal, pra que serve?
O aerofólio foi projetado para ter uma função aerodinâmica, ajudando principalmente no downforce – mantendo o veículo mais firme no solo, ou seja, essa força extra de cima para baixo ajuda a manter a traseira do carro mais fixa no chão, inclusive nas curvas.
O acessório tem mais eficiência no setor automotivo quando equipado nos super carros, como a McLaren Senna. No carrão de quase 800 cv da montadora inglesa, o aerofólio ajusta a posição conforme a velocidade para ajudar somente nas curvas. Enquanto isso, nas retas, a angulação da asa fica menos agressiva para diminuir o efeito de arrasto, que é a resistência do ar em relação ao movimento do carro.
Em outro cenário, o aerofólio chegou a ser descartado, justamente por não ser a melhor solução para desempenho. Na BTCC – equivalente a Stock Car inglesa – de 1994, por exemplo, a Volvo preferiu usar uma perua com teto liso porque tinha menor resistência ao ar do que o mesmo carro na versão sedan com o spoiler traseiro.
Se no automobilismo o aerofólio trabalha de verdade em situações específicas, no cotidiano, essas contribuições são ainda mais restritas. No carro de passeio, as vantagens aerodinâmicas do acessório são praticamente nulas, pois a relação de força de sustentação/peso e faixas de velocidade não influencia na estabilidade do veículo. Ou seja, nesse caso, o aerofólio é apenas um acessório estético, mesmo que adicionado originalmente de fábrica no automóvel, ou instalado pelo proprietário após a compra.
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